Dando continuidade do assunto de ordem de despejo dos moradores e trabalhadores, da antiga usina Santa Rita, atualmente comunidade Canaã

Sr. Antônio fala que chegaram pessoas num dia de domingo, dizendo que ele teria que pagar um aluguel, pois todas aquelas terras, como suas casas, agora pertencia a Dr heitel.

Ele disse que se negou a pagar ou assinar qualquer documento, pois não sabia do que se tratava e nem conhecia aquele homem que estava na sua residência. Ele relata que logo depois foi chegando algumas máquinas para fazer viveiros de camarão, e que desde então, todo esse assunto está nas mãos do ministério público federal.

Pergunto a senhor Antônio a quanto tempo ele está lá, ele nos relata que já está a 42 anos, chegou lá ainda muito novo, pois o seu pai que ainda é vivo, tem 83 anos, e durante muito tempo foi funcionário da usina, e muitos, assim como Antônio, trabalharam na usina e que hoje fazem partes agrícolas.

Ele também nos trás informações de que tem famílias que vivem lá a mais de 100 anos, que já herdaram as suas propriedades de seus pais ou avós, que tem pé de árvore no local, que foi plantado por ancestrais. Antônio fala que chegou na terra ainda muito cedo, e que ficou as raizes lá, fala que se casou, teve 3 filhas e criou elas com o dinheiro da agricultura, depois que a usina faliu, trabalhou na usina rural, plantando cana, carregando bandeira, e quem é de seu tempo sabe que trabalhou até de cambiteiro (quando é forrar o mulo e colocar a cana de açúcar em cima).

Pergunto a senhor Antônio, se o poder público sempre foi homicio com eles. A resposta do mesmo é que sim e nunca houve preocupação, pra uma melhora plausível, com a melhoria da população, que convive na comunidade. Por algum momento cheguei a acreditar as palavras da Dra Jane panta, a primeira dama do município e deputada estadual, quando disse que iria ajudar na construção da ponte, e trazer uma qualidade de vida melhor, para todos eles, ele chegou até a comentar, que essa gestão agora é a que vai dar certo, só que dias depois foram surpreendidos com essa liberação dada pela prefeitura, para o senhor heitel fazer o viveiro, e destruir o restante da comunidade.

Senhor Antônio se demonstra muito preocupado, até mesmo porque, só o ministério público federal tem se demonstrado com a boa vontade de resolver essa situação, sempre chama eles para uma tentativa de consiliação, já o mistério público estadual, negou até a construção da liberação da ponte, que já tinha até estudos do solo, mostrando que era possível se reconstruída a ponte.

Acompanhe para mais informações sobre essa desconstrução de uma usina, onde os trabalhadores dela moram lá, e estão tentando tirá-la deles.

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