Hoje, 17 de julho de 2025, a bancada do programa CPAD Notícias foi abrilhantada com a presença ilustre da capitã Talita Dantas, da Polícia Militar do Estado da Paraíba.
Com uma trajetória admirável, a capitã Talita é formada em Educação Física pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), turma de 2007, e ingressou na Polícia Militar da Paraíba como aspirante em 2010. Desde então, vem acumulando uma sólida carreira operacional e institucional dentro da corporação.
Ela já atuou como coordenadora de serviço operacional (CPU) em várias unidades, incluindo o 2º BPM, o 7º BPM e o Batalhão de Polícia Ambiental. Ganhou destaque especialmente pela sua atuação por dois anos na ROTAM em Campina Grande e, em 2016, pelo comando da ROTAM do 7º BPM.
Sua contribuição não para por aí: em 2018, idealizou e fundou o Setor de Educação Física e Desportos do 7º BPM, iniciativa que abriu caminho para uma nova abordagem dentro da Polícia Militar voltada ao bem-estar e preparo físico da tropa. Atualmente, é membro permanente da Comissão de Avaliação Física da PMPB, colaborando diretamente com a excelência do preparo físico dos policiais e assessorando a criação de novos setores de educação física nos batalhões de todo o Estado.
Desde 2023, a capitã coordena com muita dedicação o Programa Caminhar, um projeto que une saúde, segurança e cidadania, aproximando a Polícia Militar da comunidade e promovendo qualidade de vida tanto para os militares quanto para a população em geral.
Durante a entrevista, relembramos com emoção momentos de sua carreira e também de sua vida pessoal. Ela falou com carinho sobre sua mãe, que é delegada de polícia, e sobre seu irmão, o major Tiago de Léllis, atual subcomandante do 2º Batalhão, em Campina Grande — cidade de onde a capitã é natural e que carrega com muito orgulho.
Sim, podemos dizer que ela é a capitã de todos os paraibanos. O trabalho que desenvolve ultrapassa os muros dos quartéis e alcança a população dos bairros e comunidades ao redor, como na área do 01º Batalhão. Já presenciei, por exemplo, suas ações de educação física realizadas na praia de Cabo Branco e em outros pontos da capital.
Ela também compartilhou lembranças marcantes do seu curso de ROCAM, realizado no estado vizinho de Pernambuco, onde foi a 01 da turma. De volta à Paraíba, passou a integrar a ROTAN, contribuindo de maneira significativa tanto no 7º BPM quanto em Campina Grande.
A entrevista também abordou temas sociais, como a importância da educação na base familiar. Comentamos sobre um episódio polêmico envolvendo um show que terminou em confusão e violência no interior da Paraíba. O mesmo cantor se apresentaria em João Pessoa, no aniversário da cidade, mas o prefeito Cícero Lucena, diante dos fatos, solicitou o cancelamento. O artista, ao se comparar a Roberto Carlos, gerou repercussão negativa nas redes. Com propriedade, a capitã Talita apoiou a decisão do prefeito, reforçando que essa história de “é o povo que quer” é falaciosa — pois o povo consome o que lhe é oferecido. Ela conhece bem os desdobramentos desses eventos: confusão, tumulto e trabalho redobrado para a Polícia Militar.
Foi uma conversa enriquecedora e muito além do protocolo. Todos nós, da equipe da rádio CPAD FM, sob a liderança do pastor Isaac Venerando — superintendente e idealizador do programa CPAD Notícias —, nos sentimos honrados com a presença da capitã. Camila Lima conduziu a entrevista com excelência, e eu, como sempre, dei minhas pinceladas — porque é impossível ficar calado diante de uma entrevista tão especial.
Se você ainda duvida de como o papo foi bom, corre agora no nosso canal do YouTube: Rádio CPAD FM 96,1. O canal hoje foi bastante acessado — e queremos que continue crescendo. Peço aos meus leitores, tanto no Instagram quanto no portal de notícias, que se inscrevam e nos ajudem a divulgar esse trabalho.
Agradecemos também ao comandante-geral da PMPB, coronel Sérgio Fonseca, por sempre atender nossos pedidos e permitir que oficiais como a capitã Talita venham prestar informações valiosas à sociedade. A Polícia Militar não é só aquilo que muitos imaginam — truculência e repressão. Ela também é feita de acolhimento, orientação, apoio e presença cidadã.
Como gosta de dizer o nosso general Fonseca:
Polícia forte, sociedade segura!
Obrigado, capitã Talita, pela aula de humanidade, competência e compromisso. Até a próxima, se o grande Criador assim nos permitir.