Orquestra Sinfônica encerra temporada com Concerto de Natal e músicos celebram implantação do PCCR

Fotos: José Marques

A Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) encerrou a Temporada 2025, na noite desta quinta-feira (18), com um Concerto de Natal, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural. O governador João Azevêdo, acompanhado da primeira dama do Estado, Ana Lins, prestigiou a apresentação histórica que marcou também os 80 anos da OSPB.

Sob a regência do maestro Gustavo de Paco de Gea e a participação do Coro Sinfônico da Paraíba e de quatro solistas cantoras (Alline Fernandes, Karla Rafaella, Virginia Campos e Williane), a orquestra apresentou um repertório de músicas natalinas que emocionou o público.

Após a apresentação, o governador João Azevêdo disse que a apresentação foi uma grande celebração à música e a à história num dia em que pode implantar o PCCR dos membros dessa orquestra que é um patrimônio cultural da Paraíba. “Como governador, em 2019 tive a alegria de tornar a OSPB como patrimônio cultural da Paraíba e ao longo dos anos pudemos avançar com a implantação do PCCR num reconhecimento a músicos que trabalham nessa orquestra há 30 e até 40 anos. Me sentia devedor do reconhecimento a esses músicos que dedicaram suas vidas a essa orquestra”, destacou João Azevêdo.

Para o secretário de Cultura, Pedro Santos, esse concerto representa a finalização de um processo que durou anos de discussão, debates, amadurecimento, para a criação do Plano de Cargos Carreira e Remuneração da OSPB.

“Este ano em que a orquestra completa 80 anos, a gente tem a satisfação de ver concretizado o PCCR da OSPB. Esse alinhamento, a situação que o estado alcançou nesses últimos anos do ponto de vista fiscal, financeiro convergiu, e a luta dos músicos que acreditaram, que trouxeram saídas e auxílio para as possíveis perspectivas de melhorias. Então a orquestra hoje tem uma virada de chave com essa conquista. Um compromisso assumido e honrado pelo governador João Azevêdo. Celebramos mais esse passo na estruturação, no respeito, no fomento à cultura e aos trabalhadores da cultura da Paraíba. Vida longa à Orquestra Sinfônica da Paraíba”, completou Pedro Santos.

A presidente da Funesc, Bia Cagliani, destacou que o Concerto de Natal celebrou também um passo histórico para a Orquestra Sinfônica da Paraíba com a implantação do PCCR pelo governador João Azevêdo. “Esse avanço representa reconhecimento, dignidade e valorização para músicos que dedicam a vida à arte e à cultura do nosso estado. Para mim, esse momento tem um significado ainda mais especial. Tenho uma ligação pessoal profunda com a Orquestra, construída desde a infância, de forma familiar, numa relação de muito respeito e aprendizado. É um grupo pelo qual nutro enorme carinho e admiração, e ver esse reconhecimento se concretizar é motivo de alegria e esperança. Que esse PCCR fortaleça ainda mais a Orquestra, assegure seu futuro e amplie seu papel transformador na vida das pessoas e na identidade cultural da Paraíba”, ressaltou.

O violinista André Correia fez um depoimento emocionado em que destacou que a OSPB não é feita apenas com os músicos, mas os montadores, os colaboradores, fotógrafos e expressou a gratidão de ser filho dessa orquestra que atuou há mais de 40 anos. “Nesse tempo passamos por muitas dificuldades, muitos governantes, muitas canetas e promessas, mas apenas um homem, João Azevêdo, teve a sensibilidade de tornar essa orquestra patrimônio cultural do estado e de implantar o PCCR. Possibilitando que, mesmo que cada um dos músicos passe, que essa orquestra seja perpetuada na história. Obrigado governador, por também fazer parte da história da Orquestra Sinfônica da Paraíba”.

O concerto – Os músicos da OSPB iniciaram o concerto executando “Um Feliz Natal”, de Ivan Lins (arranjo de Nelson Ayres); “Tu és Fiel”, de Willian M. Runyan (arranjo de Emanuel Barros); e duas obras de J. Strauss: “Valsa do Imperador” e “Contos dos Bosques de Viena”.

Em seguida, a orquestra recebeu o Coro Sinfônico da Paraíba, sob a regência do maestro Daniel Berg, para tocar “Cactus Dourados”, de N. Tavares (arranjo de Ivo Sousa), com a participação das solistas Alline Fernandes, Karla Rafaella, Williane e Virginia Campos.

E ainda: “Anunciação do Menino Deus”, de Adalberto Cavalcanti (Arranjo de Ivo Sousa); “Panis Angelicus”, de Cesar Franck (arranjo de Carlos Anísio), com a solista Karla Rafaella; “Pueri Concinite”, de Johann Ritter von Herbeck, e “Sanctus”, de Charles Gounod, ambas com a solista Alline Fernandes. A noite festiva foi encerrada com “Noite Feliz”, de Franz Gruber (arranjo de Carlos Anísio).

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