Estive visitando uma das obras que vai entrar pra história do governo de João Azevêdo, falo do arco metropolitano, que liga a BR-101 até a BR-230, além de ter um impacto grande na desenvoltura no trânsito, de quem vem de outras cidades. Ela tem algo que poucos repararam, mas acredito que o governador, homem de um grande preparo até por sua formação acadêmica, deve ter feito estas contas.
Nas proximidades da grande obra fica as cidade mais próxima de pedra de fogo, hoje os sítios próximos são: corvoada, campo verde, nova Tatiana, Santa Terezinha, itabatinga… se alguma criança ou idosos desta localidade, ou alguém envolvido com acidentes, vier passar por algum problema de saúde e precise ser socorrida para um hospital, tem que se locomover a cidade de João Pessoa, porque os gestores atuais do local, não dão nenhuma grande importância a saúde, entre outros descasos que ocorrem lá.
Vindo pela 230, no dia de hoje, dependendo do hospital ou UPA, os moradores percorrem em média de 75km de distância. Dependendo do caso ocorrido, muitas vezes quem está socorrendo ver a vida de seu ente querido, escorrer pelos seus próprios dedos, sem poder fazer nada. Com a criação do arco, quem mora nesta regiões de sítios que citei aqui, como também de outros, saindo do local qu embora até a BR, para chegar ao arco metropolitano, o sítio mais distante, você chega com 15km, e o mais próximo com 13km. Da 230 até a 101, você levará mais 18km, se precisar ir para o ortotrauma vai percorrer mais 13km. Números importantes para salvar uma vida, partimos quase na metade, chegando a em média de 46km, isso sem a agilidade do trânsito.
Falo do ortotrauma por ser um hospital porta aberta, onde temos excelentes médicos e um pronto atendimento de qualidade, e dependendo do caso ocorrido, eles regulam o paciente, e encaminham para o local de competência, só que vale salientar, que abaixo da cabeça, eles resolvem tudo. Mas oque podemos esperar de um governador com um currículo invejável como o dele, que além de ser governador, é um Professor aposentado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), também formou-se em Engenharia Civil na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em 1978 e é pós-graduado em Metodologia do Ensino Técnico.