FCJA exibe documentário ‘Raízes da Cura’, nesta quinta-feira (28)

Diretor estreante, o jornalista paraibano Dalmo Oliveira apresenta o documentário ‘Raízes da Cura: Neves Oliveira e o legado da fitoterapia ancestral’, a partir das 17h, nesta quinta-feira (28), na sala de projeções (auditório) da Fundação Casa de José Américo (FCJA), em João Pessoa. Com 16 minutos de duração, o filme registra a biografia da raizeira e seu trabalho com plantas medicinais.

“A ideia inicial partiu de alguns amigos da minha tia, que tinham sugerido escrever um livro sobre ela. No ano passado, com o edital público da Lei Paulo Gustavo, nós decidimos que um filme-documentário sobre esse tema seria viável. E agora vamos apresentar o resultado dessa iniciativa, que é muito mais coletiva do que minha, individualmente”, revela o realizador.

A equipe arregimentada para o projeto começou a trabalhar em fevereiro deste ano. As metas principais eram registrar e resgatar a memória de uma das últimas “raizeiras” da contemporaneidade paraibana, mostrando sua trajetória, sua iniciação na fitoterapia tradicional, suas receitas e métodos laborais, que reside desde os anos de 1980 no Bairro Ernesto Geisel, na zona sul da capital paraibana.

“Partimos de um pré-roteiro elaborado pela teatróloga e diretora Nana Rodrigues, que conhece Neves desde Guarabira (cidade do Brejo paraibano), quando a protagonista ainda trabalhava no Hospital Regional, antigo Sesp.

“No solo fértil paraibano de Alagoa Grande (outra cidade da mesma região de Guarabira) nasceu uma mulher destinada a carregar consigo séculos de sabedoria. Neves Oliveira trouxe em suas veias e memória o legado sobre o uso das plantas medicinais e a força ancestral de cura dos povos negro e índio que habitam esse pedaço do Brasil”, escreve Nana Rodrigues no argumento inicial.

O documentário, segundo a diretora, não é apenas uma janela que se abre para se conhecer parte da vida de “uma grande mulher”, mas também uma chamada à ação e à reflexão. “É um tributo à preservação dos saberes ancestrais de cura pelas plantas medicinais, uma teia que conecta passado, presente e futuro”, diz Nana.

Para o idealizador e diretor, o filme, que foi integralmente financiado pelo Edital Chamamento Público 005/2023 no âmbito do Edital da Lei Paulo Gustavo (LPG) da primeira Regional da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, mostra ainda nuances de uma atividade popular que está se perdendo no tempo, através das peculiaridades da personagem central.

“Além de jogar luzes sobre a trajetória de Neves, queremos também reverenciar a ancestral capacidade das mulheres nordestinas na produção de fitoterápicos”, detalha Dalmo, que antes dessa produção tem no currículo alguma experiência com audiovisual no campo da difusão de tecnologias agropecuárias.

O filme mostra como acontece o entrelaçamento entre o conhecimento popular medicinal sobre o uso das raízes e das plantas, que comumente são chamados de “remédios caseiros” e os procedimentos básicos das técnicas laboratoriais de farmacologia testadas e disseminadas pela universidade pública.

“Tia Neves levou seu conhecimento para o antigo Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da Universidade Federal da Paraíba [UFPB], o LTF, no período em que foi coordenado pela ex-reitora Margareth Diniz. Isso deu respaldo para ela e abriu as portas da universidade para outros raizeiros populares, há mais de 20 anos”, detalha o diretor estreante.

Dalmo diz que seguiu os guias consagrados da produção cinematográfica documental e mostra detalhes de algumas receitas que vieram do conhecimento popular. O filme mostra ainda o lado humanitário e o compromisso social da protagonista, que atende em casa pessoas da comunidade. Ele acrescenta que seu filme fala, antes de tudo, é de resiliência, de fé, companheirismo e de amor ao próximo.

‘Raízes da Cura: Neves Oliveira e o legado da fitoterapia ancestral’ tem argumento, produção e direção de Dalmo Oliveira; consultoria técnica, coprodução, direção de fotografia, câmeras e edição de Jonathan Dias e Na Lata Produtora; auxiliar de câmeras, Alexandre Araújo; pré-produção de Fabiana Veloso e Adriano Dias; pesquisa e argumento de Geovani Jacó de Freitas; pré-roteiro de Nana Rodrigues; e consultoria técnica e cenografia de Edilson Dias.

E mais: a trilha sonora original é de Mari Santana; pós-produção, still e assessoria de Comunicação de Fabiana Veloso; assessoria de figurino e apoio para avant-premier de Sol Cesario; designe, marketing, mídias digitais, promoção e publicidade a cargo da Agência DSCOM, Sérgio Ricardo dos Santos e Fábio Mozart; assessoria de contabilidade de Maria Alves Dantas Cordeiro; e consultoria jurídica com Meneses e advogados associados.FCJA exibe documentário ‘Raízes da Cura’, nesta quinta-feira (28)
Diretor estreante, o jornalista paraibano Dalmo Oliveira apresenta o documentário ‘Raízes da Cura: Neves Oliveira e o legado da fitoterapia ancestral’, a partir das 17h, nesta quinta-feira (28), na sala de projeções (auditório) da Fundação Casa de José Américo (FCJA), em João Pessoa. Com 16 minutos de duração, o filme registra a biografia da raizeira e seu trabalho com plantas medicinais.

“A ideia inicial partiu de alguns amigos da minha tia, que tinham sugerido escrever um livro sobre ela. No ano passado, com o edital público da Lei Paulo Gustavo, nós decidimos que um filme-documentário sobre esse tema seria viável. E agora vamos apresentar o resultado dessa iniciativa, que é muito mais coletiva do que minha, individualmente”, revela o realizador.

A equipe arregimentada para o projeto começou a trabalhar em fevereiro deste ano. As metas principais eram registrar e resgatar a memória de uma das últimas “raizeiras” da contemporaneidade paraibana, mostrando sua trajetória, sua iniciação na fitoterapia tradicional, suas receitas e métodos laborais, que reside desde os anos de 1980 no Bairro Ernesto Geisel, na zona sul da capital paraibana.

“Partimos de um pré-roteiro elaborado pela teatróloga e diretora Nana Rodrigues, que conhece Neves desde Guarabira (cidade do Brejo paraibano), quando a protagonista ainda trabalhava no Hospital Regional, antigo Sesp.

“No solo fértil paraibano de Alagoa Grande (outra cidade da mesma região de Guarabira) nasceu uma mulher destinada a carregar consigo séculos de sabedoria. Neves Oliveira trouxe em suas veias e memória o legado sobre o uso das plantas medicinais e a força ancestral de cura dos povos negro e índio que habitam esse pedaço do Brasil”, escreve Nana Rodrigues no argumento inicial.

O documentário, segundo a diretora, não é apenas uma janela que se abre para se conhecer parte da vida de “uma grande mulher”, mas também uma chamada à ação e à reflexão. “É um tributo à preservação dos saberes ancestrais de cura pelas plantas medicinais, uma teia que conecta passado, presente e futuro”, diz Nana.

Para o idealizador e diretor, o filme, que foi integralmente financiado pelo Edital Chamamento Público 005/2023 no âmbito do Edital da Lei Paulo Gustavo (LPG) da primeira Regional da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, mostra ainda nuances de uma atividade popular que está se perdendo no tempo, através das peculiaridades da personagem central.

“Além de jogar luzes sobre a trajetória de Neves, queremos também reverenciar a ancestral capacidade das mulheres nordestinas na produção de fitoterápicos”, detalha Dalmo, que antes dessa produção tem no currículo alguma experiência com audiovisual no campo da difusão de tecnologias agropecuárias.

O filme mostra como acontece o entrelaçamento entre o conhecimento popular medicinal sobre o uso das raízes e das plantas, que comumente são chamados de “remédios caseiros” e os procedimentos básicos das técnicas laboratoriais de farmacologia testadas e disseminadas pela universidade pública.

“Tia Neves levou seu conhecimento para o antigo Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da Universidade Federal da Paraíba [UFPB], o LTF, no período em que foi coordenado pela ex-reitora Margareth Diniz. Isso deu respaldo para ela e abriu as portas da universidade para outros raizeiros populares, há mais de 20 anos”, detalha o diretor estreante.

Dalmo diz que seguiu os guias consagrados da produção cinematográfica documental e mostra detalhes de algumas receitas que vieram do conhecimento popular. O filme mostra ainda o lado humanitário e o compromisso social da protagonista, que atende em casa pessoas da comunidade. Ele acrescenta que seu filme fala, antes de tudo, é de resiliência, de fé, companheirismo e de amor ao próximo.

‘Raízes da Cura: Neves Oliveira e o legado da fitoterapia ancestral’ tem argumento, produção e direção de Dalmo Oliveira; consultoria técnica, coprodução, direção de fotografia, câmeras e edição de Jonathan Dias e Na Lata Produtora; auxiliar de câmeras, Alexandre Araújo; pré-produção de Fabiana Veloso e Adriano Dias; pesquisa e argumento de Geovani Jacó de Freitas; pré-roteiro de Nana Rodrigues; e consultoria técnica e cenografia de Edilson Dias.

E mais: a trilha sonora original é de Mari Santana; pós-produção, still e assessoria de Comunicação de Fabiana Veloso; assessoria de figurino e apoio para avant-premier de Sol Cesario; designe, marketing, mídias digitais, promoção e publicidade a cargo da Agência DSCOM, Sérgio Ricardo dos Santos e Fábio Mozart; assessoria de contabilidade de Maria Alves Dantas Cordeiro; e consultoria jurídica com Meneses e advogados associados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

últimas notícias

Categorias

Redes Sociais

[adinserter block="1"]