Reflexão de Natal: Um olhar sobre valores, integridade e reconhecimento no serviço público

Mensagem destaca sinceridade, lealdade e exemplos de homens que honraram a segurança pública da Paraíba

O que falar do Natal, o que dizer dos meus sentimentos e daqueles que verdadeiramente se aproximam de você ou de mim para tirar o que temos de melhor e usar ao seu favor? Será que, em pleno século XXI, existem pessoas assim? Posso te garantir que sim: vigaristas, oportunistas e, quanto mais, pessoas que estão mais preocupadas com o “eu”. Eu sou, eu posso, eu faço, eu mando, eu determino.

Escolhi essa foto acima do vídeo para vocês poderem entender o verdadeiro sentido do Natal. Um delegado da Polícia Federal que, nessa ocasião, estava secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado da Paraíba. Um homem verdadeiramente honrado, digno, sabia — e sabe até hoje — reconhecer os valores dos demais. Isso não significa aperto de mão, tapinha nas costas, abraço, afagos, presentes e nem, muito menos, o “o que você precisar pode contar comigo”.

Diferentemente do que você possa imaginar, o filho dele e eu próprio posso dizer que não só provei de suas amizades como também de seu reconhecimento por tudo que eu representei, ou represento, para o meu estado ou meu país. Mas posso bater no peito e dizer: obrigado, amigo. Pois atitudes como a sua, no momento em que eu errei, me fez reconhecer que eu teria que ser um homem melhor e seguir em frente. E hoje agradeço muito a Deus, à minha esposa e ao meu filho — e a você — por ter me feito reconhecer que é muito além de poder e querer, é do que temos que fazer.

E, para minha surpresa, em plena véspera de Natal, fui agraciado com um gesto que jamais esquecerei: logo nas primeiras horas da manhã, recebi em minha residência a visita de Cláudio Lima e do coronel Júlio César. No dia mais importante do mundo, o dia do nascimento do nosso Redentor, esses dois homens bateram à minha porta e demonstraram, com atitude, o verdadeiro valor da amizade, do respeito e da consideração. Um gesto simples, mas carregado de grandeza — daqueles que não se compram, não se pedem e não se esquecem.

Homem de uma fé e forças inabaláveis, Cláudio Lima tanto fez pelo nosso estado, pela nossa segurança pública. Paraíba unida pela paz. Antes dos jornalistas ou até mesmo parceiros da segurança pública relembrarem ou reconhecerem feitos inesquecíveis do delegado e secretário de Segurança Pública e Defesa Social à época, Cláudio Lima, por suas crenças e sua fé naquilo que acreditou, entendeu o que era o momento de parar, porque a própria Bíblia diz que há tempo pra tudo.

Acho que, enquanto sociedade, enquanto cidadãos, enquanto imprensa e enquanto segurança pública, devemos reconhecer mais o valor de outros que vieram antes de todos nós que estamos com o poder, a caneta, o microfone, enfim, seja qual for a área que você trabalha nesse mundo complexo e injusto que é a segurança pública: desafiador, muitos compromissos desconhecidos e até mesmo, muitas vezes, profissionais incompreendidos pela lei.

Mas o que você tem feito quanto profissional para mudar isso? O que você tem feito dentro de si, no seu íntimo? Como é que você trata um guarda? Como é que você trata um soldado? Como é que você trata alguém que você pode considerar, na verdade, quando você se acha uma grande e extraordinária autoridade, um “ralé”? E quando você precisa desses “ralé”, como é que você vem à procura deles? Como cordeirinho, para satisfazer o seu ego, suas vontades e seus desejos.

Melhore enquanto profissional. Aqui não estou citando nome, mas se a verdade doeu em você é porque a carapuça lhe serve. Tente ser uma pessoa melhor, assim como foi Pedro Adelson ou então o procurador de Justiça — hoje — Glauberto Bezerra, ou Cláudio Lima. Homens íntegros, sinceros, honestos de verdade, que, apenas com um olhar, conheciam a verdadeira necessidade do próximo.

E para não ficar só na Polícia Civil, citarei aqui o nome de um grande ex-comandante da nossa Polícia Militar do Estado da Paraíba, que não é novidade pra ninguém: coronel Kelson, homem de muito valor para o nosso estado e para os seus, e que até hoje está em linha de combate. Cito também o coronel Júlio César, coordenador do CICC, que muito contribuiu e contribui até hoje para a nossa polícia.

Aos mais que hoje estão ocupando cargos públicos, reflexão em tudo que eu falei, na consciência. Pois hoje podemos nos sentir Deus e amanhã poderemos estar exilados dentro do nosso próprio eu.

Feliz Natal para todos.

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