OPERAÇÕES ESPECIAIS: Confira a ‘rotina’ dos policiais que participam de curso realizado pela Polícia Civil da Paraíba

Patrulha urbana em área de alto risco no Rio de Janeiro, com a Coordenação de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do RJ; Operações Especiais no Distrito Federal, com a Polícia Civil do DF; instruções com o 72º Batalhão de Infantaria de Caatinga do Exército Brasileiro em Pernambuco; instruções de Atirador Designado e Bombas e Explosivos com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Rodoviária Federal.

Esses são alguns dos vários treinamentos pelos quais passaram – e/ou ainda irão passar – os policiais/alunos que participam do IV COTE (Curso de Operações Táticas Especiais), realizado pela Polícia Civil da Paraíba. O curso teve início no dia 31 de março deste ano, com a previsão de três meses de duração.

O objetivo é capacitar policiais civis a ingressarem no Grupo de Operações Especiais (GOE) da PCPB, que utiliza técnicas avançadas de operações especiais nas missões de maior risco, como o combate às organizações criminosas, narcoterroristas e de crimes contra instituições financeiras na modalidade do “novo cangaço”.

O GOE é acionado também para atuar em ações em áreas conflagradas e politicamente sensíveis, assessorar no planejamento de operações em nível estratégico e dar suporte a todas as delegacias do estado em suas operações mais complexas.

Durante o curso, os policiais aprimoram conhecimentos nas áreas de Tiro Operacional, Abordagem de Alto Risco, Operações Em Área de Caatinga, Gerenciamento de Crise e Negociação, Bombas e Explosivos, Intervenção Penitenciária, Direitos Humanos, Operações Ribeirinhas, Inteligência Policial nas Operações Especiais, Segurança de Dignitários, entre outras instruções.

A ‘ponta da lança’

De acordo com o delegado-geral da PCPB, André Rabelo, a missão precípua da Polícia Civil é a investigação criminal, com a elucidação dos mais diversos tipos de crimes, trabalho que tem elevado o nome da Paraíba a posições de destaque em rankings elaborados por institutos de pesquisa do Sudeste brasileiro.

“No entanto, após o trabalho de inteligência que nossas delegacias realizam, nos casos mais sensíveis é preciso que tenhamos equipes muito bem treinadas, do ponto de vista ‘tático-operacional’, para que as operações tenham o desfecho que esperamos. Ou seja, as equipes táticas completam o trabalho das unidades de Inteligência nas operações mais delicadas. No fim, quem sai ganhando com isso é a sociedade paraibana”, destacou André Rabelo.

Enfrentamento às facções

O delegado-geral lembrou que essa dupla expertise da Polícia Civil tem desarticulado vários grupos integrantes de facções criminosas que tentam se instalar na Paraíba. Ele frisou que, além das operações dentro do nosso estado, a PCPB já foi a diversas unidades federativas capturar líderes de facções ou outros criminosos que cometem os delitos aqui e fogem para além das nossas divisas.

“Foi assim, por exemplo, quando realizamos a prisão histórica do mentor da barbárie de Queimadas, em pleno território do Rio de Janeiro, em março de 2024. Foi assim, por exemplo, quando apreendemos dois fuzis e um rifle em Pernambuco, armamento que viria para a Paraíba, em abril de 2024. Foi assim, por exemplo, quando apreendemos mais dois fuzis no Maranhão, que estava na posse de um investigado nosso, em agosto de 2024. E em casos mais recentes, por que não citarmos a prisão de um médico paraibano, acusado de pedofilia, que fugiu para Recife e foi localizado e preso por nossa Polícia Civil? Todas essas ações são fruto de muito trabalho investigativo e técnica operacional de combate urbano”, concluiu Rabelo.

Polícia Civil da Paraíba
Delegacia-Geral
Assessoria de Comunicação
15.05.2025

Investigar e Proteger

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